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1.
BrJP ; 6(4): 398-403, Oct.-Dec. 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1527971

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: Delirium is an acute mental status change, with fluctuating course and high incidence in cardiac surgery (CS) post-operative (PO) period. Delirium can lead to short and long-term consequences. The aim of this study was to assess the prevalence of delirium and pain and their risk factors on the 1st PO day after CS. METHODS: This was a cross-sectional analytical research. To determine the presence of PO delirium, the Confusion Assessment Method modified for Intensive Care Unit setting (CAM-ICU) and the Richmond Agitation Sedation Scale (RASS) were used. PO pain was analyzed using the Visual Analogue Pain Scale (VAS) and the presence of neuropathic components was analyzed using the Leeds Assessment of Neuropathic Symptoms and Signs (LANSS) scale. After bedside analysis, patients were divided into Delirium (D) and Without Delirium (WD) groups. RESULTS: The total number of patients was 79. The prevalence of delirium was 16.5% (95% CI = 9.06 - 26.49%) and the mean number of comorbidities in the preoperative period was a significant risk factor for the occurrence of delirium (D =4.15±2.37 versus WD=2.96±1.78, p: 0.04). Another significant risk factor was the group older than 65 years of age, with the occurrence of delirium 1.45 times higher (PR=1.12-1.88, p: 0.0014). Regarding pain evaluation, 72.15% (95% CI 60.93 - 81.65%) reported it in the 1st PO day. CONCLUSION: The prevalence of delirium was similar to previous studies. The number of previous comorbidities and advanced age were risk factors for delirium. Pain was present predominantly over the sternotomy incision region.


RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Delirium é uma alteração aguda do estado mental, com curso flutuante e alta incidência no pós-operatório (PO) de cirurgia cardíaca (CC). O delirium pode levar a consequências a curto e longo prazo. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de delirium e dor e seus fatores de risco no 1º dia PO após CC. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal analítico. Para determinar delirium no PO, foram utilizados o Confusion Assessment Method modificado para ambiente de Unidade de Terapia Intensiva (CAM-UTI) e a Richmond Agitation Sedation Scale (RASS). A dor PO foi analisada por meio da Escala Analógica Visual (EAV) e a presença de componentes neuropáticos foi analisada por meio da Escala de Avaliação de Sintomas e Sinais Neuropáticos de Leeds (LANSS). Após análise, os pacientes foram divididos nos grupos Delirium (D) e Sem Delirium (SD). RESULTADOS: Foram estudados 79 pacientes. A prevalência de delirium foi de 16,5% (IC 95%=9,06-26,49%) e o número médio de comorbidades no pré-operatório foi um fator de risco significativo para a ocorrência de delirium (D=4,15±2,37 versus SD=2,96±1,78, p: 0,04). Outro fator de risco foi o grupo com mais de 65 anos, com ocorrência de delirium 1,45 vezes maior (RP=1,12-1,88, p: 0,0014). Em relação à avaliação da dor, 72,15% (IC 95% 60,93-81,65%) a relataram no 1º dia PO. CONCLUSÃO: A prevalência de delirium foi semelhante à de estudos anteriores. O número de comorbidades prévias e a idade avançada foram fatores de risco para delirium. A dor estava presente predominantemente na região da incisão da esternotomia.

2.
Acta odontol. latinoam ; 36(1): 47-52, Apr. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447075

RESUMO

ABSTRACT Third molar extraction surgery is a frequentprocedure in dentistry. Like any surgical procedure, it may lead to inflammatory responses, and postoperative pain is one of its main complications. Furthermore, temporomandibular disorder (TMD) is a collective termfor several clinicalproblems involving orofacial structures. Patients withparafunction are more sensitive to mechanical stimuli such as pressure during surgical procedures. Aim: To analyze postoperative pain in patients with and without bruxism subjected to third molar extraction surgery. Materials and Method: This was an observational study including four groups with a 1:1:1:! allocation ratio, conducted following ethical approval. Patients classified as ASA I with an indication for lower third molar extraction were recruited. Bruxism was self-reported. Two surgical techniques were used: one with only forceps and levers (ST1) and another with osteotomy and odontosection (ST2). Results: Four groups (bruxism and surgical techniques) were enrolled, each with a convenience sample (n=34). Postoperative pain levels were higher in patients with than without bruxism (p<0.05). The comparison between surgical techniques showed significantly higher pain levels only on the seventh day for ST2 groups (p<0.05). Oral mucosaflap incisions did not cause significantly higher persistence and pain levels. Conclusions: Bruxism, osteotomy, and odontosection may have increased postoperative pain levels, whereas performing an oral mucosa flap did not cause significant differences. Nevertheless, these preliminary data should be interpreted carefully. Randomized controlled trials are required to reinforce the findings of this study.


RESUMO A cirurgia de extragao de terceiros molares é um procedimento frequente na odontologia. Como em qualquer procedimento cirúrgico, pode levar a respostas inflamatorias. A dor pós-operatória é uma das principais complicagoes após a cirurgia de extragao de terceiros molares. Além disso, disfungao temporomandibular (DTM) é um termo coletivo para vários problemas clínicos envolvendo estruturas orofaciais. Pacientes com parafungao sao mais sensíveis a estímulos mecánicos como pressao durante procedimentos cirúrgicos. Objetivo: Analisar a dor pós-operatória em pacientes com e sem bruxismo submetidos á cirurgia de extragao de terceiros molares. Material e Método: Um estudo observacional incluindo quatro grupos com uma proporgao de alocagao de 1:1:1:1 foi realizado após aprovagao ética. Foram recrutados pacientes classificados como ASA I com indicagao de exodontia de terceiros molares inferiores. O bruxismo foi autorreferido e foram realizadas duas técnicas cirúrgicas: uma com apenas fórceps e alavancas (ST1) e outra com osteotomia e odontosecgao (ST2). Resultados: Foram incluidos quatro grupos (bruxismo e técnicas cirúrgicas), cada um com uma amostra de conveniencia (n=34). Os níveis de dor pós-operatória foram maiores em pacientes com bruxismo (p<0,05). A comparagao entre as técnicas cirúrgicas mostrou níveis de dor significativamente maiores apenas no sétimo diapara os grupos ST2 (p<0,05). Incisoes de retalhos de mucosa oral nao mostraram níveis de dor significativamente maiores. Conclusoes: Bruxismo, osteotomia e odontosecgaopodem aumentar os níveis de dor pós-operatória, enquanto a realizagao de retalho de mucosa oral nao apresenta diferengas significativas. No entanto, a interpretagao cuidadosa desses dados preliminares é recomendada, e ensaios clínicos randomizados sao necessários para fortalecer os achados deste estudo.

3.
Espaç. saúde (Online) ; 24: 1-13, 01 mar. 2023. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1512530

RESUMO

Avaliar e manejar a dor no período pós-operatório é fundamental, pois a dor aguda, se não ratada, é capaz de alterar diversos sistemas orgânicos. A realidade virtual constitui instrumento promissor de baixo custo para o alívio da dor. Este trabalho objetivou determinar a eficácia da realidade virtual no manejo da dor aguda leve a moderada em pacientes no pós-operatório mediato. Trata-se de um estudo clínico randomizado, realizado em um hospital pediátrico de Curitiba. Os participantes da pesquisa foram randomizados e alocados em dois grupos, submetidos a um vídeo temático relaxante e à realidade virtual. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva e inferencial. A redução da dor proporcionada pela realidade virtual é estatisticamente significativa e superior quando comparada à redução induzida pelo vídeo temático relaxante, podendo otimizar a experiência de hospitalização, com atenção centrada na experiência do paciente, mitigando os efeitos colaterais relacionados ao uso de opioides.


Assessing and managing pain in the post-operative period is essential, as acute pain, if left untreated, can alter several organic systems. Virtual reality is a promising low-cost tool for pain relief. This study aimed to determine the effectiveness of virtual reality in the management of mild to moderate acute pain in patients in the immediate postoperative period. This is a randomized clinical study, carried out in a pediatric hospital in Curitiba. Research participants were randomized and allocated into two groups, and shown a relaxing thematic video and virtual reality. Data were subjected to descriptive and inferential statistical analysis. Pain reduction provided by virtual reality is statistically significant and superior when compared to the reduction induced by the relaxing thematic video, and can optimize the hospitalization experience, with attention focused on the patient's experience, mitigating side effects related to the use of opioids


La evaluación y manejo del dolor en postoperatorio es fundamental. Ya que el dolor agudo, si no se trata, es capaz de alterar varios sistemas. La realidad virtual es un instrumento prometedor de bajo costo para alivio del dolor. Este estudio tuvo como objetivo determinar la efectividad de la realidad virtual en el manejo del dolor agudo en pacientes en postoperatorio inmediato. Se trata de un estudio clínico aleatorizado realizado en un hospital pediátrico de Curitiba. Los sujetos de la investigación fueron aleatorizados y distribuidos en dos grupos, sometidos a un video temático relajante y a la realidad virtual. Los datos fueron sometidos al análisis estadístico descriptivo e inferencial. La reducción del dolor proporcionada por la realidad virtual es estadísticamente significativa y superior en comparación con la reducción inducida por el video temático relajante, que puede optimizar la experiencia de hospitalización, con atención contrada en la experiencia del paciente, mitigando efectos secundarios relacionados con opioides.


Assuntos
Dor Pós-Operatória , Cuidados de Enfermagem
4.
Coluna/Columna ; 22(2): e273044, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1448034

RESUMO

ABSTRACT Objective: To evaluate the influence of intertransverse septal anesthetic block (BASIT) on postoperative pain in lumbar spine surgery. Methods: The study was carried out prospectively and observationally. Were included 105 patients who underwent posterior lumbar spine surgery, divided into two groups: 35 patients in the experimental group, who received BASIT at the end of the procedure, and 70 patients in the control group, without BASIT. Patients were assessed for low back pain (visual pain scale), opioid consumption on the 1st postoperative day, complications related to the procedure, and length of stay after surgery. Results: The sample consisted of 46 men and 59 women, with a mean age of 57.7 years (21 to 90 years). Mean postoperative pain in the experimental group was 1.88, and in the control group 2.11 (p<0.05). There was a trend towards less morphine use in the experimental group with p = 0.053. There was a statistical difference in morphine consumption between patients who did not previously use opioids and those who already used them (p 0.04). There was no difference between the groups regarding length of stay. Conclusion: Anesthetic blockade of the intertransverse septum reduced the consumption of opioids and the levels of low back pain after surgery (p<0.05), with no statistical difference in length of hospital stay or complications related to the technique. Level of Evidence II; Clinical Prospective Study.


RESUMO: Objetivo: Avaliar a influência do bloqueio anestésico do septo intertransverso (BASIT) sobre a dor pós-operatória em cirurgia de coluna lombar. Metodologia: O estudo foi realizado de modo prospectivo e observacional. Foram incluídos no estudo 105 pacientes submetidos à cirurgia da coluna lombar por via posterior e divididos em dois grupos: 35 pacientes no grupo experimental, que recebeu o BASIT ao final do procedimento e 70 pacientes no grupo controle, sem o BASIT. Os pacientes foram avaliados quanto à dor lombar (escala visual de dor), consumo de opioide no 1º dia pós-operatório, complicações referentes ao procedimento e tempo de internamento após a cirurgia. Resultados: A amostra consistiu em 46 homens e 59 mulheres, com média de idade de 57,7 anos (21 a 90 anos). A média de dor pós-operatória do grupo experimento foi 1,88 e no grupo controle 2,11 (p<0,05). Houve uma tendência a menor uso de morfina no grupo experimento com p = 0,053. Houve diferença estatística no consumo de morfina entre os pacientes que não utilizavam opioides previamente quanto comparados aos que já faziam uso (p 0,04). Não houve diferença entre os grupos quanto ao tempo de internamento nem eventos adversos relacionados à técnica. Conclusão: O bloqueio anestésico do septo intertransverso reduziu o consumo de opioides e os níveis de dor lombar após cirurgia (p<0,05), não havendo diferença estatística no tempo de internamento, nem intercorrências relacionadas a técnica. Nível de Evidência II; Estudo Prospectivo Clínico.


RESUMEN: Objetivo: Evaluar la influencia del bloqueo anestésico del septo intertransverso (BASIT) sobre el dolor posoperatorio en cirugía de columna lumbar. Método: El estudio se realizó de forma prospectiva observacional. Fueron incluidos en el estudio 105 pacientes sometidos a cirugía de columna lumbar posterior y se dividieron en dos grupos: 35 pacientes en el grupo experimental, recibieron BASIT al final del procedimiento, y 70 pacientes en el grupo control, sin BASIT. Los pacientes fueron evaluados por dolor lumbar (escala visual de dolor), consumo de opioides en el primer día postoperatorio, complicaciones relacionadas con el procedimiento y tiempo de estancia hospitalaria después de la cirugía. Resultado: La muestra consistió en 46 hombres y 59 mujeres, con una edad media de 57,7 años (21 a 90 años). El dolor postoperatorio medio en el grupo experimental fue de 1,88 y en el grupo control de 2,11 (p<0,05). Hubo una tendencia hacia un menor uso de morfina en el grupo experimental con p = 0,053. Hubo una diferencia estadística en el consumo de morfina entre los pacientes que no usaban previamente opioides en comparación con los que ya los usaban (p 0,04). No hubo diferencia entre los grupos con respecto a la duración de la estancia. Conclusión: El bloqueo anestésico del septo intertransverso redujo el consumo de opioides y los niveles de dolor lumbar posoperatorio (p<0,05), sin diferencia estadística en la estancia hospitalaria ni en las complicaciones relacionadas con la técnica. Nivel de Evidencia II; Estudio Clínico Prospectivo.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Procedimentos Cirúrgicos Operatórios , Procedimentos Ortopédicos
5.
São Paulo; s.n; 2023. 72 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS, Inca | ID: biblio-1434423

RESUMO

Introdução: A embolização e a quimioembolização transarterial hepática são procedimentos cirúrgicos usados para tratar pacientes com tumores hepáticos de origem primária e metastática, entretanto causam dor importante no período pós-operatório. O objetivo do estudo foi comparar o bloqueio epidural torácico à morfina endovenosa no tratamento da dor na síndrome pós-embolização hepática. Métodos: Foram randomizados 50 casos de pacientes submetidos a embolização transarterial hepática, os quais foram alocados em dois grupos: grupo morfina endovenosa (GV), submetido a uma dose de morfina na sala operatória; e o grupo bloqueio epidural torácico (GE), submetido a bloqueio epidural de injeção única. Todos os pacientes utilizaram analgesia endovenosa controlada pelo paciente no período pós-operatório. Foram analisados no estudo o consumo de morfina endovenosa no período pós-operatório, a dor aferida pela escala numérica verbal (ENV), o tempo de internação hospitalar, a incidência de náuseas, vômitos, prurido, retenção urinária, depressão respiratória e sonolência. Resultados: Não houve diferença do consumo médio de morfina e da ENV no período pós-operatório imediato. No primeiro dia pós-operatório o consumo médio de morfina no GV foi de 6.3 mg vs. 0.45 mg no GE, p < 0.01. A ENV no GV foi de 3.77 vs. 0.82 no GE, p<0.01. O consumo médio de morfina no período pós-operatório no GV foi de 6.91mg vs. 0.5mg no GE, p<0.01. Apenas dois pacientes do GE ficaram internados por mais de um dia, enquanto no GV oito pacientes receberam alta hospitalar a partir do segundo dia pós-operatório, entretanto não houve diferença estatisticamente significativa do tempo de internação hospitalar. Prurido foi observado em 18.2% dos pacientes do GE, e não houve ocorrência no GV, p=0.04. Conclusões: O bloqueio epidural torácico foi superior à morfina endovenosa no tratamento da dor na síndrome pós-embolização hepática.


Background: Hepatic transarterial embolization and chemoembolization are surgical procedures used to treat patients with hepatic tumors of primary and metastatic origin, however they cause significant pain in the postoperative period. The objective of the study was to compare thoracic epidural block with intravenous morphine in the treatment of pain in hepatic post-embolization syndrome. Methods: A total of 50 patients undergoing hepatic transcatheter arterial embolization were randomized and allocated into two groups: intravenous morphine group (IG) underwent to a morphine dose in the operating room; and thoracic epidural block group (EG) underwent to a single-shot epidural injection. All patients used intravenous patient-controlled analgesia (PCA) in postoperative period. Intravenous morphine consumption in the postoperative period, pain measured by the numerical rating scale (NRS), length of hospital stay, nausea, vomiting, pruritus, urinary retention, respiratory depression and drowsiness were analyzed. Results: There was no difference in the mean morphine consumption and NRS in the immediate postoperative (IPO) period. On postoperative day 1, the IG mean morphine consumption was 6.3 mg vs. 0.45 mg in EG, p<0.01. NRS in IG was 3.77 vs. 0.82 in EG, p<0.01. Morphine consumption in post-operative period in IG was 6.91 mg vs. 0.5 mg in EG, p<0.01. Only two patients in the EG were hospitalized for more than one day, while in the GV eight patients were discharged from the second postoperative day, however there was no statistically significant difference in the length of hospital stay. Pruritus was observed in 18.2% of EG patients and none in the IG, p = 0.04. Conclusions: Thoracic epidural block was superior to intravenous morphine in the treatment of pain in hepatic post embolization syndrome.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Neoplasias Hepáticas/terapia , Dor Pós-Operatória , Analgesia Controlada pelo Paciente , Quimioembolização Terapêutica , Anestesia Epidural , Morfina , Metástase Neoplásica
6.
BrJP ; 5(1): 83-86, Jan.-Mar. 2022. graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1364404

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: Chronic postsurgical pain is a major surgical complication with an impact on quality of life. Persistent pain following cervical fusion with iliac crest graft can be due to patient positioning, cervical surgical technique or nerve injury during iliac crest harvesting. Treatment options for chronic postsurgical pain overlap with those recommended for neuropathic pain. However, other pain mechanisms may be present in these patients. CASE REPORT: Male patient, 51-year-old, with persistent pain five years after emergency cervical arthrodesis with an iliac crest graft. The patient was referred to the chronic pain department (CPD) for management of meralgia paresthetica. However, other significant pain etiologies were found and treated such as nociceptive neck pain, myofascial lumbar pain, and inguinal neuropathic postsurgical pain. The therapeutic approach included multimodal pharmacotherapy with anticonvulsants, antidepressants, weak opioids, topical capsaicin 8% patch, as well as nerve blocks. After almost two years of follow-up, CPD discharge was possible, with minimal pain and return to baseline activity. CONCLUSION: Although the patient had a long course of undertreated postsurgical pain, a multimodal approach targeting different pain etiologies allowed the achievement of satisfactory pain control and return to baseline physical activity.


RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor crônica pós-operatória é uma importante complicação cirúrgica com impacto na qualidade de vida. A dor persistente após artrodese cervical pode ser secundária ao posicionamento do paciente, abordagem cirúrgica cervical ou lesão nervosa durante colheita de enxerto ilíaco. As opções terapêuticas para dor crônica pós-operatória têm alguma sobreposição com o tratamento da dor neuropática. No entanto, outros mecanismos de dor podem estar presentes nestes pacientes. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 51 anos, que se apresentou com dor persistente cinco anos após artrodese cervical emergencial, com enxerto de crista ilíaca. Foi encaminhado para a unidade de dor crônica (UDC) para abordagem de meralgia parestésica. No entanto, foram encontradas e tratadas outras etiologias de dor: dor cervical nociceptiva; dor lombar miofascial e dor neuropática pós-operatória inguinal. A abordagem terapêutica utilizada incluiu farmacoterapia com anticonvulsivantes, antidepressivos e opioides fracos, adesivo de capsaicina a 8% e bloqueios regionais. Após quase dois anos de seguimento, foi possível oferecer alta da UDC com queixas álgicas mínimas e retorno da atividade física basal. CONCLUSÃO: Apesar de o paciente ter passado por um longo período sob tratamento insuficiente de dor pós-operatória, uma abordagem multimodal tendo como alvo diferentes etiologias de dor permitiu obter um controle álgico satisfatório e o retorno à atividade física basal.

7.
BrJP ; 5(1): 14-19, Jan.-Mar. 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1364406

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: Mastectomy with lymphadenectomy is a surgery associated with moderate to severe pain in the immediate postoperatory. Several safe adjuvant drugs that provide good analgesia with few adverse effects have been researched. Pregabalin and magnesium sulfate are drugs that promote analgesia with few adverse effects. The objective of the present study was to evaluate the analgesic effect of pregabalin and magnesium sulfate in the postoperatory of mastectomy with axillary lymphadenectomy. METHODS: Double-blinded, randomized study involving 80 patients submitted to mastectomy with axillary lymphadenectomy under general anesthesia. The patients were distributed into 4 groups: Control (CG, did not receive the proposed adjuvant drug); Magnesium+Placebo (MG, received magnesium sulfate during anesthesia); Pregabalin+Magnesium (P+MG, received magnesium added to pregabalin 150 mg before and 12 h after surgery); and Pregabalin+Placebo (PG, received pregabalin). All patients completed the Self-Report Questionnaire 20 (SRQ-20) to screen for possible mental disorders and had their physical status monitored at 1 h, 12 h, and 24 h after surgery, through anamnesis, pain questionnaire, opioid consumption, and presence of complications and/or adverse events such as nausea, vomiting, and sleepiness. Randomization was performed using sealed opaque envelopes without the knowledge of the anesthesiologist (researcher) and the patient. RESULTS: For each group, twenty patients were randomized, which were analyzed at the end of the study. The number of patients presenting absent/mild pain in P+MG was significantly higher than in CG, MG and PG after one hour. After 12 hours, P+MG and PG had more patients with absent/mild pain than CG and MG. At 24 hours postoperatively, all patients in all evaluated groups had no moderate/severe pain. There was no diference in the frequency of patients presenting nausea or vomiting, nor in the scores of the sleep evaluation after surgery in the four groups. CONCLUSION: The combination of magnesium sulfate and pregabalin provided satisfactory analgesia in the first hour after mastectomy with axillary lymphadenectomy. Nevertheless, magnesium sulfate isolated presented no analgesic beneft for the patients, and pregabalin isolated was only slightly effective at the first hour after surgery.


RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Mastectomia com linfadenectomia é uma cirurgia que causa dor moderada ou intensa no pós-operatório imediato. Muitos fármacos adjuvantes, seguros, que promovem boa analgesia e com poucos efeitos adversos têm sido pesquisados. A pregabalina e o sulfato de magnésio são fármacos que promovem analgesia com poucos efeitos adversos. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito analgésico da pregabalina e do sulfato de magnésio no pós-operatório de mastectomia com linfadenectomia axilar. MÉTODOS: Estudo randomizado e duplo-cego envolvendo 80 pacientes submetidas à mastectomia com linfadenectomia axilar sob anestesia geral. As pacientes foram divididas em quatro grupos: Controle (GC, não receberam o fármaco adjuvante proposto); Magnésio+Placebo (GM, receberam sulfato de magnésio durante a anestesia); Pregabalina+Magnésio (GP+M, receberam magnésio adicionado a pregabalina 150 mg antes e 12 h após a cirurgia); e Pregabalina+Placebo (GP, receberam a pregabalina). Todas as pacientes responderam o Self-Report Questionnaire 20 (SRQ-20) para rastrear possível transtorno mental e foram seguidas, monitorando o estado físico 1h, 12h e 24h após a cirurgia, através de anamnese, questionário de dor, consumo de opioides e presença de complicações e/ou eventos adversos como náusea, vômito e sonolência. A randomização foi realizada por meio de envelopes opacos e selados sem o conhecimento do anestesiologista (pesquisador) e do paciente. RESULTADOS: Foram randomizadas 20 pacientes para cada grupo, as quais foram analisadas ao fim do estudo. O número de pacientes apresentando dor ausente/leve no GP+M foi significantemente maior que nos GC, GM e GP após uma hora. Após 12 horas, GP+M e GP apresentaram maior número de pacientes com dor ausente/leve que GC e GM. Em 24 horas do pós-operatório, todos os pacientes de todos os grupos avaliados não apresentaram dor moderada/severa. Não houve diferença na frequência de pacientes apresentando náusea ou vômito, nem nos escores da avaliação do sono após a cirurgia nos quatro grupos. CONCLUSÃO: A associação de sulfato de magnésio e pregabalina causa boa analgesia de mastectomia com linfadenectomia axilar na primeira hora do pós-operatório. No entanto, o uso isolado do sulfato de magnésio não trouxe benefício para analgesia nestas pacientes, assim como a pregabalina sozinha se mostrou pouco efetiva na primeira hora de avaliação.

8.
Rev. bras. ortop ; 57(1): 150-158, Jan.-Feb. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1365739

RESUMO

Abstract Objective To compare the techniques for the osteosynthesis of intertrochanteric fractures with dynamic hip screws (DHSs) through the Hardinge and minimally-invasive access routes of the hip, evaluating the operative time, the degree of pain in the immediate postoperative period, the hematimetric loss, and the functional aspects of active mobility. Methods A randomized, double-blinded clinical trial in which 66 patients with intertrochanteric fractures were submitted to osteosynthesis by DHS. The patients were divided into a test group, submitted to the minimally-invasive access, and a control group, in whom the surgery was performed through the Hardinge route. Results Patients submitted to the minimally-invasive treatment presented a lower degree of postoperative pain compared to the group treated by the Hardinge lateral route (p< 0.001), as well as lower hematimetric loss (p< 0.001), shorter operative time (p< 0.001), and improvement in immediate postoperative active mobility tests (p <0.05). Conclusion The study demonstrated the clinical superiority of the minimally-invasive access route parameters analyzed in relation to the Hardinge access for the fixation of intertrochanteric fractures when DHS is the choice osteosynthesis method. Level of evidence I.


Resumo Objetivo Comparar as técnicas de osteossíntese de fraturas intertrocantéricas com o parafuso dinâmico de quadril (dynamic hip screw, DHS, em inglês) pelas vias de acesso de Hardinge e minimamente invasiva do quadril, avaliando o tempo cirúrgico, o grau de dor no pós-operatório imediato, a perda hematimétrica, e os aspectos funcionais de mobilidade ativa. Métodos Estudo clínico randomizado e duplo-cego, em que 66 pacientes com fratura intertrocantérica foram submetidos a osteossíntese com DHS. Os pacientes foram divididos em um grupo teste, submetidos ao acesso minimamente invasivo, e um controle, em que a cirurgia foi realizada pela via de Hardinge. Resultados Os pacientes submetidos ao tratamento pela via minimamente invasiva apresentaram um grau de dor pós-operatória inferior em comparação ao grupo tratado pela via lateral de Hardinge (p< 0,001), assim como menor perda hematimétrica (p< 0,001), menor tempo operatório (p< 0,001), e melhora nos testes de mobilidade ativa pós-operatória imediata (p< 0,05). Conclusão O estudo demonstrou a superioridade clínica nos parâmetros analisados da via de acesso minimamente invasiva em relação ao acesso de Hardinge para a fixação de fraturas intertrocantéricas, quando o DHS for a opção de osteossíntese escolhida. Nível de evidência I.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Dor Pós-Operatória , Período Pós-Operatório , Grupos Controle , Ensaio Clínico , Procedimentos Cirúrgicos Minimamente Invasivos , Fixação Interna de Fraturas , Fraturas do Quadril
9.
Rev. Col. Bras. Cir ; 49: e20223366, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1422712

RESUMO

ABSTRACT Objective: Breast cancer is the most common malignant neoplasm in women worldwide. Surgery has been traditional treatment and, generally, it´s mastectomy with lymphadenectomy, that can causes postoperative pain. Therefore, we seek to study regional anesthesic techniques that can minimize this effect, such as the interpectoral block (PECS). Methods: randomized controlled study with 82 patients with breast cancer who underwent mastectomy with lymphadenectomy from January 2020 to October 2021 in oncology hospital. Interventions: two randomized groups (control - exclusive general anesthesia and PECS group - received PECS block with levobupivacaine/ropivacaine and general anesthesia). We applied a questionnaire with Numeric Rating Scale for pain 24h after surgery. We used Shapiro-Wilk, Mann-Whitney and Chi-square tests, and analyzed the data in R version 4.0.0 (ReBEC). Results: in the PECS group, 50% were pain-free 24h after surgery and in the control group it was 42.86%. The majority who presented pain classified it as mild pain (VAS from 1 to 3) - (42.50%) PECS group and (40.48%) control group (p=0.28). Only 17.50% consumed opioids in the PECS group, similar to the control group with 21.43%. (p=0.65). There was a low rate of complications such as PONV in both groups. In the subgroup analysis, there was no statistical difference between the groups that used levobupivacaine or ropivacaine regarding postoperative pain and opioid consumption. Discussion: the studied group had a low rate of pain in the postoperative period and it influenced the statistical analysis. There wasn´t difference in postoperative pain in groups. Conclusion: was not possible to demonstrate better results with the association of the PECS block with total intravenous analgesia. Need further studies to assess the efficacy of the nerve block.


RESUMO Introdução: o câncer de mama é a neoplasia maligna mais comum em mulheres no mundo. A cirurgia tem sido o tratamento tradicional e, geralmente consiste em mastectomia com linfadenectomia, podendo causar dor pós-operatória. Por isso, buscamos estudar técnicas anestésicas regionais que possam minimizar esse efeito, como o bloqueio interpeitoral (PEC). Métodos: estudo controlado randomizado com 82 pacientes com câncer de mama submetidos à mastectomia com linfadenectomia de Janeiro de 2020 a Outubro de 2021, em hospital oncológico. Intervenções: dois grupos randomizados (controle - anestesia geral exclusiva e grupo PECS - anestesia geral e bloqueio PEC com levobupivacaína/ropivacaína). Aplicou-se um questionário com Escala Visual Analógica da dor 24h pós-cirurgia. Utilizamos os testes de Shapiro-Wilk, Mann-Whitney e Quiquadrado e analisamos os dados em R versão 4.0.0. Estudo registrado em Ensaios Clínicos Brasileiros (REBec). Resultados: no grupo PEC, 50% não apresentava dor 24 horas após a cirurgia enquanto no grupo controle, 42,86% negava quadro álgico. A maioria que apresentou dor classificou-a como dor leve (EVA de 1 a 3) - (42,50%) grupo PEC e (40,48%) controle (p=0,28). Apenas 17,50% consumiram opioides no grupo PEC, semelhante ao grupo controle com 21,43%. (p=0,65), (17,50%) grupo PEC e (21,43%) grupo controle (p=0,65). Houve baixo índice de complicações como PONV (náuseas, vômitos, cefaleia) em ambos os grupos. Na análise de subgrupo, não houve diferença estatística entre os grupos que usaram Levobupivacaína ou Ropivacaína quanto a dor pós-operatória e o consumo de opioides. Discussão: o grupo estudado apresentou baixa taxa de dor no pós-operatório e isso influenciou na análise estatística. Não houve diferença estatística quanto a dor pós-operatória entre grupos. Conclusão: não foi possível demonstrar melhores resultados com a associação do bloqueio PEC com analgesia intravenosa total. São necessários novos estudos para avaliar a eficácia do bloqueio anestésico no intraoperatório e pós-operatório.

10.
Belo Horizonte; s.n; 2022. 120 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS, BBO | ID: biblio-1424974

RESUMO

Não existem evidências suficientes, para recomendar um regime analgésico específico, para o controle da dor em analgesia preemptiva, após cirurgia de implante dentário. Isto sinaliza a necessidade de estudos adicionais. Esta pesquisa apresenta dois estudos com objetivos distintos: (1) avaliar a eficácia da analgesia preemptiva em cirurgias de implantes dentais por meio de uma revisão sistemática e meta-análise de ensaios clínicos randomizados. (2) avaliar e comparar por meio de um ensaio clínico randomizado (ECR), paralelo, controlado por placebo, a efetividade da analgesia preemptiva em cirurgias de implantes dentais unitários, buscando identificar dentre os analgésicos e anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) [eterocoxibe (ETERO), ibuprofeno (IBU), nimesulida (NIME) e acetaminofeno (ACETA)], qual possui maior eficácia no alívio da dor pós-operatória e na redução do uso da medicação de resgate comparados ao uso do placebo. Esta revisão sistemática com meta-análise seguiu as diretrizes PRISMA e foi registrada no PROSPERO (CRD42020168757). Cinco estudos foram incluídos na revisão e quatro foram incorporados à meta-análise. Uma meta-análise de efeito randômico comparou a eficácia da medicação preventiva em comparação ao placebo. Para a interpretação dos resultados utlizamos a certeza da evidência usando a abordagem Grading of Recommendations, Assessment, Development and Evaluation (GRADE) e a magnitude do efeito, de acordo com as diretrizes do GRADE. Todos os estudos demonstraram que a medicação preemptiva contribuiu para uma melhora significativa da dor pós-operatória. No entanto, o desvio médio padrão (DMP) geral agrupado mostrou, que, a medicação preventiva teve um efeito pequeno em comparação com o placebo, na redução da dor (DMP: -0,43; IC: -0,71; -0,15), com baixa certeza da evidência. Essa metanálise mostrou que a magnitude do efeito foi maior seis a oito horas após a cirurgia (efeito grande), comparada ao tempo de uma a duas horas, após a cirurgia (efeito pequeno). Concluiu-se que a analgesia preventiva pode ter um efeito positivo na redução da dor em comparação ao não uso de medicação preemptiva. No entanto, as evidências são ainda insuficientes. O ECR com inserção de implante dental unitário envolveu 135 indivíduos, com média de idade de 57,1 (±11,2), de ambos os gêneros alocados em 5 grupos (ETERO, IBU, NIME, ACETA e placebo). A ocorrência, tempo e a intensidade da dor foram analisados por meio testes de teste Qui-quadrado, Exato de Fisher, ANOVA e modelos de equações de estimativas generalizadas quando adequados. Todos os medicamentos testados proporcionaram um efeito benéfico da analgesia preemptiva. Isso foi demonstrado pela redução da dor pós-operatória e do menor uso de medicação de resgaste. O grupo IBU apresentou significativamente maiores escores de dor que os outros três grupos testes (IBU>ETERO=NIME=ACETA), que foram equivalentes entre si. Apesar da ocorrência de significância estatística, do ponto de vista da relevância clínica, a diferença entre os grupos foi pequena e todos os grupos apresentaram baixos escores de dor. Assim, sugerimos que a tomada de decisão em relação à escolha do medicamento deve considerar, também, a relação de custo-benefício, efeitos adversos e características individuais dos pacientes. Em adição, estudos futuros em cirurgias implantodônticas extensas (maior número de implantes inseridos e com enxertos ósseos/gengivais) apresentando alto rigor metodológico, ainda se faz necessário. (CAEE 83534618.5.0000.5149)


There is insufficient evidence to recommend a specific analgesic regimen for pain management in preemptive analgesia after dental implant surgery, signaling the need for further studies. This research presents two studies with different objectives: (1) to evaluate the effectiveness of preemptive analgesia in dental implant surgeries through a systematic review and meta-analysis of randomized clinical trials. (2) to evaluate and compare, through a randomized clinical trial (RCT), parallel, controlled by placebo, the effectiveness of preemptive analgesia in single dental implant surgeries, seeking to identify among analgesics and non-steroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs) [ eterocoxib (ETERO), ibuprofen (IBU), nimesulide (NIME) and acetaminophen (ACETA)], which is more effective in relieving postoperative pain and reducing the use of rescue medication compared to the use of placebo. The systematic review with meta-analysis was conducted by PRISMA guidelines and registered in PROSPERO (CRD42020168757). Five studies were included in the review and four were incorporated into the meta-analysis. A random-effect meta- analysis compared the effectiveness of preventive medication compared to placebo. The interpretation of the results followed the certainty of the evidence using the Grading of Recommendations, Assessment, Development and Evaluation (GRADE) approach together with the magnitude of the effect according to the GRADE guidelines. All studies demonstrated that preemptive medication contributed to a significant improvement in postoperative pain. However, the pooled overall mean standard deviation (SMD) showed that preventive medication had a small effect compared with placebo in reducing pain (SMD: -0.43; CI: -0.71; -0.15) with low certainty of evidence. Our meta-analysis showed that the magnitude of the effect was greater six to eight hours after surgery (large effect), compared to one to two hours after surgery (small effect). It was concluded that preventive analgesia can have a positive effect in reducing pain compared to not using preemptive medication, but the evidence is still insufficient. The RCT with single dental implant insertion involved 135 individuals, with a mean age of 57.1 (±11.2), of both genders allocated into 5 groups (ETERO, IBU, NIME, ACETA and placebo). The occurrence, duration and intensity of pain were analyzed using Chi- square, Fisher's Exact, ANOVA and generalized estimating equation models when appropriate. All drugs tested provided a beneficial effect of preemptive analgesia demonstrated by reduced postoperative pain and reduced use of rescue medication. The IBU group had significantly higher pain scores than the other three test groups (ETERO, NIME and ACETA), which were equivalent to each other. Despite the occurrence of statistical significance, from the point of view of clinical relevance, the difference between the groups was small and all had low pain scores. Thus, we suggest that the decision making regarding the choice of medication should also consider the cost-benefit ratio, adverse effects and individual characteristics of patients. In addition, future studies in extensive implant dentistry surgeries (greater number of implants inserted and with bone/gingival grafts) presenting high methodological rigor are still necessary. (CAEE 83534618.5.0000.5149)


Assuntos
Dor Pós-Operatória , Implantes Dentários , Revisão Sistemática , Analgesia
11.
Araçatuba; s.n; 2022. 90 p. ilus, tab, graf.
Tese em Inglês | LILACS, BBO | ID: biblio-1434838

RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar a efetividade antimicrobiana e a dor pós-operatória (PP) da irrigação ultrassônica (IU) em comparação com a irrigação convencional (CI), por meio de duas revisões sistemática e meta-análises de ensaios clínicos randomizados, para isto foram produzidos dois artigos, um para dor pós operatória e outro para avaliação antimicrobiana, desta forma a dissertação a seguir contará com dois capítulos. Essa revisão foi elaborada seguindo o guia PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Review and Meta-Analyses). Após elaborada a pergunta clínica e a estratégia PICO de cada estudo, uma pesquisa bibliográfica foi realizada nas principais bases de dados científicas por meio de uma estratégia de busca elaborada com termos MeSH e termos livres adaptados para as bases de dados. As meta-análise foram conduzidas usando o software R com o pacote "META", o efeito de medida de diferença média (MD) e odds ratio (OR) foi calculada e o modelo de efeito fixo foi aplicado com um intervalo de confiança (IC) de 95%. A escala da colaboração Cochrane foi usada para avaliar o risco de viés e a ferramenta GRADE para avaliar a qualidade das evidências. Os resultados mostraram vantagem favorecendo o grupo irrigação ultrassônica em ambas as variáveis de interesse (dor pós-operatória e efetividade antimicrobiana), na dor pós-operatória, 6 ensaios clínicos randomizados (RCTs) foram incluídos para revisão sistemática e quatro para meta-análise. IU resultou em menor PP em 3 dos 5 períodos, 6 horas (MD -1,40 [CI -2,38 a - 0,42] p = 0,0052), 24 horas (MD -0,73 [CI -1,07 a -0,39] p = 0,0001), e 48 horas (MD -0,36 [CI -0,59 a -0,13] p = 0,022). No entanto, a PP não apresentou diferenças significativas entre os grupos em 72 horas e 7 dias (p> 0,05). Um baixo risco de viés foi observado para a maioria dos domínios, exceto a alocação que foi considerada pouco clara. A certeza da evidência foi classificada em moderada (24 horas, 48 horas e 7 dias) e baixa (6 e 72 horas). Já na efetividade antimicrobiana, 12 RCTs foram incluídos para a revisão sistemática e oito para as meta-análises onde 4 foram utilizadas para (MD) e 4 para (OR). Em ambas análises a IU resultou em melhor efeito antimicrobiano em comparação com a CI MD -1,42 [-1,60; -1,23] p < 0,0001, I2 = 80% e OR 3.86 [1.98; 7.53] p< 0.0001, I2 = 28.7%. Um baixo risco de viés foi observado para a maioria dos domínios, exceto a alocação que foi considerada pouco clara. A certeza das evidências foi considerada moderada na meta-análise utilizando OR, devido aos achados de imprecisão, e baixa na meta-análise utilizando MD devido a presença de inconsistência e imprecisão. Desta forma é possível concluir que dentro das limitações das presentes revisões sistemáticas a IU apresentou resultados favoráveis tanto para dor pós-operatória quanto para o aumento da efetividade antimicrobiana. Contudo ensaios clínicos randomizados mais robustos são necessários para corroborar com esses achados(AU)


The aim of this study was to evaluate the antimicrobial effectiveness and postoperative pain (PP) of ultrasonic irrigation (UI) compared to conventional irrigation (CI), through two systematic reviews and meta-analyses of randomized clinical trials for this, two articles were produced, one for postoperative pain and another for antimicrobial evaluation, so the dissertation below will have two chapters. This review was prepared following the PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Review and Meta-Analyses). After preparing the clinical question and the PICO strategy for each study, a literature search was carried out in the main eletronic databases through a search strategy elaborated with MeSH terms and free terms adapted to the databases. Meta-analyses were conducted using the R software with the "META" package, the mean difference (MD) and odds ratios (OR) was the measure effect necessary and the fixed-effect model was applied with a 95% confidence interval (CI). The Cochrane Collaboration Scale was used to assess the risk of bias and the GRADE tool to assess the quality of evidence. The results showed an advantage favoring the ultrasonic irrigation group in both variables of interest (postoperative pain and antimicrobial effectiveness), in postoperative pain, 6 RCTs were included for systematic review and four for metaanalysis. UI resulted in lower PP in 3 of the 5 periods, 6 hours (MD -1.40 [CI -2.38 to -0.42] p = 0.0052), 24 hours (MD -0.73 [CI -1 .07 to -0.39] p = 0.0001), and 48 hours (MD -0.36 [CI -0.59 to -0.13] p = 0.022). However, PP did not show significant differences between groups at 72 hours and 7 days (p> 0.05). A low risk of bias was observed for most domains, except the allocation was considered unclear. The certainty of the evidence was classified as moderate (24 hours, 48 hours and 7 days) and low (6 and 72 hours). In the study of antimicrobial effectiveness, 12 RCTs were included for the systematic review and 8 for the meta-analyses where 4 were used for (MD) and 4 for (OR). In both analyses, UI resulted in better antimicrobial effect compared to CI MD -1.42 [- 1.60; -1.23] p< 0.0001, I2 = 80% and OR 3.86 [1.98; 7.53] p< 0.0001, I2 = 28.7%. A low risk of bias was observed for most domains, except the allocation was considered unclear. The certainty of evidence was considered moderate in the meta-analysis using OR, due to the imprecision findings, and low in the meta-analysis using MD due to the presence of inconsistency and imprecision. Thus, it is possible to conclude that, within the limitations of the present systematic reviews, UI presented favorable results both for postoperative pain and for the increase in antimicrobial effectiveness. However, more robust randomized controlled trials are needed to corroborate these findings(AU)


Assuntos
Dor Pós-Operatória , Tratamento do Canal Radicular , Terapia por Ultrassom , Efetividade , Anti-Infecciosos , Dor , Irrigantes do Canal Radicular , Desinfecção , Preparo de Canal Radicular
12.
Rev. Col. Bras. Cir ; 49: e20223291, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1394617

RESUMO

ABSTRACT Objective: assess pain and opioid consumption in patients undergoing anesthetic techniques of spinal erector plane block and local anesthetic block in video-assisted thoracic surgery in the immediate postoperative period. Methods: ninety-two patients undergoing video assisted thoracic surgery were randomized to receive ESPB or BAL before starting the surgical procedure. Using the numerical verbal scale, the primary outcome assessed was the patient's pain in the immediate postoperative period (POI). The secondary outcome comprises the assessment of opioid consumption in the IPP by quantifying the medication used in an equianalgesic dose of morphine expressed in milligrams, in the immediate post-anesthetic recovery period, 6h, 12h, and 24h after surgery. Results: the EVN scores in the LBA and ESPB group in the POI had a mean of 0,8 (±1,89) vs 0,58 (±2,02) in the post-anesthesia care room (REPAI), 1,06 (±2,00) vs 1,30 (±2,30) in 6 hours of POI, 0,84 (±1,74) vs 1,19 (±2,01) within 12 hours of POI and 0,95 (±1,88) vs 1 ( ±1,66) within 24 hours of POI, all with p>0.05. Mean opioid consumption in the BAL and ESPB groups in the POI was 12.9 (± 10.4) mg vs 14.9 (±10.2) mg, respectively, with p = 0.416. Sixteen participants in the ESPB group and seventeen in the BAL group did not use opioids during the first 24 hours of the PO analyzed. Conclusion: local anesthesic block and ESP block techniques showed similar results in terms of low pain scores and opioid consumption during the period evaluated.


RESUMO Objetivo: avaliar a dor e o consumo de opioides dos pacientes submetidos a técnicas anestésicas de bloqueio do plano eretor da espinha (ESPB) e bloqueio anestésico local (LBA) em cirurgia torácica vídeo assistida no período pós-operatório imediato (POI). Métodos: noventa e dois pacientes submetidos a cirurgia torácica videotoracoscópica foram randomizados aleatoriamente para receberem ESPB ou LBA antes do início do procedimento cirúrgico. O desfecho primário avaliado foi a dor do paciente no POI através da escala verbal numérica. O desfecho secundário avaliou o consumo de opioides através da quantificação da medicação usada em dose equianalgésica de morfina expressa em miligramas, no período de recuperação pós-anestésica imediata, 6h, 12h e 24h após a cirurgia. Resultados: os escores da Escala Verbal Numérica de dor (EVN) no grupo LBA e ESPB no POI, respectivamente, tiveram média de 0,8 (±1,89) vs 0,58 (±2,02) na sala de recuperação pós anestesia (REPAI), 1,06 (±2,00) vs 1,30 (±2,30) em 6 horas do POI, 0,84 (±1,74) vs 1,19 (±2,01) em 12 horas do POI e 0,95 (±1,88) vs 1 ( ±1,66) em 24 horas do POI, todos com p>0,05. O consumo médio de opioides no grupo LBA e ESPB foi de 12,9 (±10,4) mg vs 14,9 (±10.2) mg, respectivamente, com p=0.416. Dezesseis participantes do grupo ESPB e dezessete do grupo LBA não utilizaram opioides durante as primeiras 24 horas do PO. Conclusões: as técnicas de bloqueio LBA e ESPB apresentaram resultados semelhantes em termos de baixos escores de dor e consumo de opioides durante o período avaliado.

13.
Braz. dent. sci ; 25(3): 1-9, 2022. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS, BBO | ID: biblio-1382182

RESUMO

Objective: To evaluate incidence and intensity of postoperative pain in patients treated in the Residency Program in Endodontics at the State University of Maringá. The influence of factors inherent to the patient and treatment on preoperative pain was also the focus of our study. Material and Methods: 99 patients participated in this study and underwent non-surgical endodontic treatment. Initially, palpation, vertical and horizontal percussion were performed on the tooth to be treated. After the root canals filling, patients received a printed Numerical Rating Scale and were instructed to record the level of pain in the postoperative periods of 24, 48 and 72 hours. For each postoperative period, the patient recorded the values. A descriptive analysis of the data and a model of generalized estimation equations were performed to verify the relationship between the variables and postoperative pain, at a significance level of 5%. Results: During the follow-up period, the pain rates found were low represented by 16%, 11% and 7% in the periods of 24, 48, and 72h, respectively. In addition, the rates significantly decreased after 72h. Only one case of flare-up was recorded. Presence of pain on palpation, use of reciprocating file and use of 2.5% sodium hypochlorite influenced the results (p<0.05), increasing the changes of post-operative pain by 3.36, 0.4 and 0.2 times, respectively. Conclusion: Incidence and intensity of postoperative pain monitored in the residency program reduced significantly after 72 hours. Postoperative pain was associated with pain on palpation, use of reciprocating files and irrigation with 2.5% hypochlorite.(AU)


Objetivo: Avaliar a incidência e intensidade da dor pós-operatória em pacientes atendidos no Programa de Residência em Endodontia da Universidade Estadual de Maringá. A dor do paciente foi monitorada após 24, 48 e 72 horas após a obturação do canal radicular. A influência de fatores inerentes ao paciente e ao tratamento na dor pré-operatória também foi foco de nosso estudo. Material e Métodos: 99 pacientes participaram deste estudo e foram submetidos a tratamento endodôntico não cirúrgico. Inicialmente, foram realizadas palpação, percussão vertical e horizontal no dente a ser tratado. A presença de dor foi classificada em uma Escala Numérica de Avaliação (NRS). Após a obturação dos canais radiculares, os pacientes receberam a NRS impressa e foram orientados a registrar o nível de dor nos pós-operatórios de 24, 48 e 72 horas. A cada pós-operatório, um pesquisador entrava em contato com o paciente e registrava os valores. Foi realizada uma análise descritiva dos dados e um modelo de equações de estimativa generalizada (GEE) para verificar a relação entre as variáveis e a dor pós-operatória, ao nível de significância de 5%. Resultados: Durante o período de acompanhamento, os índices de dor encontrados foram baixos representados por 16%, 11% e 7% nos períodos de 24, 48 e 72h, respectivamente. Além disso, as taxas diminuíram significativamente após 72h. Apenas um caso de reagudecimento foi registrado. Presença de dor à palpação, uso de lima reciprocante e uso de hipoclorito de sódio 2,5% influenciaram os resultados (p<0,05) aumentando as alterações da dor pós-operatória em 3,36, 0,4 e 0,2 vezes, respectivamente. O tempo médio de encaminhamento foi de 6,28 meses, o que não influenciou nos resultados. Conclusão: A incidência e intensidade da dor pós-operatória monitorada no programa de residência reduziram significativamente após 72 horas. A dor pós-operatória foi associada à dor à palpação, uso de limas reciprocantes e irrigação com hipoclorito a 2,5%. (AU)


Assuntos
Humanos , Dor Pós-Operatória , Medição da Dor , Endodontia
14.
Araçatuba; s.n; 2022. 125 p. ilus, tab.
Tese em Inglês, Português | LILACS, BBO | ID: biblio-1444801

RESUMO

O objetivo desse estudo de revisões sistemáticas e meta-análises foi responder se os cimentos biocerâmicos resultam melhores efeitos para a dor pós operatória, capacidade em penetração em túbulos dentinários e atividade antimicrobiana em comparação ao cimento AH Plus®. Foram conduzidas duas revisões sistemáticas, orientadas pelas diretrizes PRISMA e foram registradas na PROSPERO (CRD4202125928) (Capítulo 1) e na Open Science Framework (OSF) Registries (https://doi.org/10.17605/OSF.IO/BX7VQ) (Capítulo 2). Uma pergunta foi feita com base na população, intervenção, comparação e resultado (PICO), Capítulo 1: "O uso dos cimentos biocerâmicos resulta em menos dor pós operatória em comparação ao uso do cimento AH Plus® em pacientes tratados endodonticamente?"; Capítulo 2: "Os cimentos obturadores biocerâmicos apresentam superioridade na penetração em túbulos dentinários e atividade antimicrobiana ao cimento obturador AH Plus®?". Foram definidas as estratégias de buscas e realizadas buscas nas bases de dados: PubMed, Scopus, Web of Science, Embase, Cochrane Library, e OpenGrey. O Capítulo 1 utilizou a escala Cochrane para avaliar o risco de viés e a ferramenta GRADE para avaliar a qualidade das evidências. Enquanto, o Capítulo 2 utilizou a escala The Joanna Briggs para avaliar o risco de viés de estudos in vitro. As metaanálises foram conduzidas usando o "Meta" package, version 3.6.3, a diferença média (MD) medida de efeito foi calculada para variáveis quantitativas e odds ratio (OR) (Capítulo 1) e diferenças de médias padronizadas (SMD) (Capítulo 2), com um intervalo de confiança (IC) de 95%. Os resultados do Capítulo 1, foram incluídos 13 artigos na revisão sistemática, 11 foram incluídos na meta-análise. Para as variáveis quantitativas, o cimento biocerâmico apresentou menor ocorrência de dor pós-operatória do que o cimento AH Plus® em 24h (MD - 0,4101 [-0,80; -0,02], p = 0,0386) e 48h (MD -0,31 [-0,59; -0,03], p = 0,0295). Para as variáveis binárias, não houve diferença observada entre os cimentos avaliados: 24h (OR 1,12 [0,69; 1,80] p = 0,6476), 48h (OR 1,56 [0,76; 3,20] p = 0,2267), 72h (OR 1,38 [0,55; 3,45] p = 0,4893) e 7 dias (OR 2,10 [0,55; 8,01], p = 0,2790). Em relação à análise de risco de viés, observou-se baixo risco para a maioria dos domínios, exceto alocação que foi considerada pouco clara, enquanto a certeza da evidência variou de moderada a baixa. Os resultados do Capítulo 2, foram um total de 54 estudos foram incluídos, e 16 estudos foram incluídos na meta-análise. De modo geral, os estudos apresentaram baixo risco de viés. Não foi observado diferença estatística entre os cimentos avaliados para penetração em túbulos dentinários, independentemente dos terços: coronal SMD 0.58 [0.14; 1.31], p = 0.12; médio SMD 0.07 [0.54; 0.39], p = 0.75; e apical: SMD 0.08 [0.73; 0.56], p = 0.80. Os cimentos biocerâmicos e AH Plus® demonstraram similar ação antimicrobiana SMD [3.42; 5.32], p = 0.67 e SMD 0.67 [1.89; 0.55], p = 0.2825. Dessa forma, conclui-se que os cimentos biocerâmicos apresentam menor dor pós operatória nas primeiras 24 e 48 horas, e apresentam respostas similares para penetração em túbulos dentinários e atividade antimicrobiana quando comparado ao cimento AH Plus®(AU)


The aim of this study of systematic reviews and meta-analyses was to answer whether bioceramic sealers have better effects on postoperative pain, ability to penetrate dentinal tubules and antimicrobial activity compared to AH Plus® sealer. Two systematic reviews, guided by PRISMA guidelines, were conducted and registered in PROSPERO (CRD4202125928) (Chapter 1) and Open Science Framework (OSF) Registries (https://doi.org/10.17605/OSF.IO/BX7VQ) (Chapter 2). A question was asked based on population, intervention, comparison and outcome (PICO), Chapter 1: "Does the use of bioceramic sealers result in less postoperative pain compared to the use of AH Plus® sealer in endodontically treated patients?"; Chapter 2: "Do bioceramic filling sealers have superior penetration into dentinal tubules and antimicrobial activity compared to AH Plus® filling sealer?". Search strategies were defined and searches performed in the following databases: PubMed, Scopus, Web of Science, Embase, Cochrane Library, and OpenGrey. Chapter 1 used the Cochrane scale to assess the risk of bias and the GRADE tool to assess the quality of evidence. Meanwhile, Chapter 2 used The Joanna Briggs scale to assess the risk of bias from in vitro studies. Meta-analyses were conducted using the "Meta" package, version 3.6.3, the mean difference (MD) effect measure was calculated for quantitative variables and odds ratio (OR) (Chapter 1) and standardized mean differences (SMD) (Chapter 2), with a 95% confidence interval (CI). The results of Chapter 1 were included 13 articles in the systematic review, 11 were included in the meta-analysis. For quantitative variables, the bioceramic sealer had a lower occurrence of postoperative pain than the AH Plus® sealer in 24 hours (MD - 0.4101 [-0.80; - 0.02], p = 0.0386) and 48h (MD -0.31 [-0.59; -0.03], p = 0.0295). For the binary variables, there was no difference observed between the sealers evaluated: 24h (OR 1.12 [0.69; 1.80] p = 0.6476), 48h (OR 1.56 [0.76; 3.20] p = 0.2267), 72h (OR 1.38 [0.55; 3.45] p = 0.4893) and 7 days (OR 2.10 [0.55; 8.01], p = 0 .2790). Regarding the risk of bias analysis, a low risk was observed for most domains, except for allocation that was considered unclear, while the certainty of evidence ranged from moderate to low. The results of Chapter 2 were a total of 54 studies included, and 16 studies were included in the meta-analysis. Overall, the studies had a low risk of bias. There was no statistical difference between the sealers evaluated for penetration into dentinal tubules, regardless of the thirds: coronal SMD 0.58 [0.14; 1.31], p = 0.12; average SMD 0.07 [0.54; 0.39], p = 0.75; and apical: SMD 0.08 [0.73; 0.56], p = 0.80. Bioceramic sealers and AH Plus® demonstrated similar antimicrobial action to SMD [3.42; 5.32], p = 0.67 and SMD 0.67 [1.89; 0.55], p = 0.2825. Thus, it is concluded that bioceramic sealers have less postoperative pain in the first 24 and 48 hours, and have similar responses for penetration into dentinal tubules and antimicrobial activity when compared to AH Plus® sealer(AU)


Assuntos
Materiais Restauradores do Canal Radicular , Obturação do Canal Radicular , Cimentos Dentários , Anti-Infecciosos , Tratamento do Canal Radicular , Cerâmica , Calcarea Silicata , Resinas Epóxi
15.
Rev. cir. traumatol. buco-maxilo-fac ; 21(4): 6-13, out.-dez. 2021. ilus
Artigo em Português | LILACS, BBO | ID: biblio-1391244

RESUMO

Complicações pós-operatórias como edema, dor e trismo são comuns em cirurgias orais. Terapias, como o uso de analgésicos e anti-inflamatórios, são indicadas para estas complicações. No entanto, intervenções pré-operatórias podem ser alternativas. Desta forma, o presente estudo avaliou o efeito da dexametasona no edema, intensidade de dor e abertura de boca (trismo) no pós-operatório de retirada de terceiros molares inferiores. Pacientes (n=14, 9 mulheres) foram incluídos em um estudo clínico, cruzado, cego, randomizado, placebo-controlado e boca dividida. Pacientes receberam aleatoriamente medicação preemptiva (dexametasona 8mg, intramuscular, músculo masseter) ou placebo (soro fisiológico) uma hora antes da primeira cirurgia. O procedimento contralateral foi realizado 21 dias após. Avaliou se o edema e a abertura bucal nos momentos pré-operatórios e no 3º e 7º dias pós-operatórios, além de dor espontânea (imediatamente, 2 e 24 horas, 3 dias e 7 dias). Os dados foram analisados usando anova de medidas repetidas seguida do teste post hoc LSD de Fisher. Comparado ao placebo, a medicação reduziu edema (3 dias), dor (2 e 24 horas) e trismo (3 dias). Os resultados sugerem que o uso preemptivo da dexametasona intramuscular é capaz de aumentar o bem-estar dos pacientes submetidos a cirurgias orais, tendo o potencial de reduzir os custos pós-operatórios... (AU)


Postoperative complications such as edema, pain, and trismus are common in oral surgery. Therapies, such as the use of painkillers and anti inflammatory drugs, are indicated for the reversal of these complications. However, preoperative (preemptive) interventions can be alternatives. Thus, the present study aimed to evaluate the effect of dexamethasone on edema, pain intensity, and mouth opening (trismus) in the postoperative period of removal of impacted lower third molars. Patients (n = 14, 9 women) were included in a clinical, crossover, blinded, randomized, placebo-controlled, and divided mouth study. Preemptive mediation (dexamethasone 8mg, intramuscular, masseter muscle) or placebo (saline) was randomly given before the first surgery. The contralateral procedure was performed 21 days later. In the postoperative period, edema, mouth opening (preoperative, 3 and 7 days), and spontaneous pain (immediately, 2 and 24 hours, 3 days and 7 days) were analyzed. The data were analyzed using the one-way repeated measures ANOVA followed by Fisher's LSD post hoc. Compared to placebo, the medication reduced edema (3 days), pain (2 and 24 hours), and trismus (3 days). The results suggest that the preemptive use of dexamethasone is able to increase the well-being of patients undergoing oral surgeries, with the potential to reduce postoperative costs... (AU)


Las complicaciones posoperatorias como hinchazón, dolor y trismo son comunes en las cirugías orales. Las terapias, como el uso de analgésicos y antiinflamatorios, están indicadas para estas complicaciones. Sin embargo, las intervenciones preoperatorias pueden ser alternativas. Así, el presente estudio evaluó el efecto de la dexametasona sobre el edema, la intensidad del dolor y la apertura de la boca (trismo) en el postoperatorio de remoción del tercer molar inferior. Los pacientes (n = 14, 9 mujeres) se incluyeron en un estudio clínico, cruzado, ciego, aleatorizado, controlado con placebo y de boca dividida. Los pacientes recibieron aleatoriamente medicación preventiva (8 mg de dexametasona, intramuscular, músculo masetero) o placebo (solución salina) una hora antes de la primera cirugía. El procedimiento contralateral se realizó 21 días después. Se evaluó el edema y la apertura de la boca en el preoperatorio y en el tercer y séptimo días postoperatorios, además del dolor espontáneo (inmediato, 2 y 24 horas, 3 días y 7 días). Los datos se analizaron utilizando anova de medidas repetidas seguido de la prueba post hoc de LSD de Fisher. En comparación con el placebo, el medicamento redujo el edema (3 días), el dolor (2 y 24 horas) y el trismo (3 días). Los resultados sugieren que el uso preventivo de dexametasona intramuscular puede aumentar el bienestar de los pacientes sometidos a cirugía oral, con el potencial de reducir los costos posoperatorios... (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Dor , Dor Pós-Operatória , Complicações Pós-Operatórias , Período Pós-Operatório , Cirurgia Bucal , Trismo , Dexametasona , Dente Serotino , Medição da Dor , Edema , Analgésicos , Anti-Inflamatórios , Dente Molar , Dente Serotino/cirurgia
16.
BrJP ; 4(3): 288-290, July-Sept. 2021. graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1339285

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: Persistence of pain in the postoperative thoracic region is very common with conventional analgesia performed only with opioids, which prolongs recovery, increasing costs and morbidity. Erector spinae plane blockage is a promising technique for the analgesic control in the postoperative period of cardiac surgeries. The purpose of this study was to describe a case in which erector spinae plane blockage provided adequate postoperative analgesic control. CASE REPORT: A 61-year-old male patient submitted to elective cardiac surgery for left ventricular aneurysmectomy and coronary artery bypass grafting. On the first postoperative day presented pain of intensity 8 on the visual analog scale in the left hemithorax. The patient underwent erector spinae plane blockage with a catheter located at T5 guided by ultrasound with a 17G Tuohy needle and injection of 20mL of 0.5% ropivacaine providing important decrease and improvement of pulmonary expansibility. CONCLUSION: Erector spinae plane blockage provided adequate analgesia and was considered a good therapeutic option.


RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A persistência da dor na região torácica no pós-operatório é muito comum com analgesia convencional realizada apenas com opioides, o que prolonga a recuperação, aumentando os gastos e a morbidade. O bloqueio do plano eretor da espinha é uma técnica promissora no controle analgésico no pós-operatório das cirurgias cardíacas. O objetivo deste estudo foi descrever um caso em que o bloqueio do plano eretor da espinha propiciou adequado controle analgésico pós-operatório. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 61 anos, submetido à cirurgia cardíaca eletiva de aneurismectomia do ventrículo esquerdo e revascularização do miocárdio. No primeiro dia de pós-operatório apresentou dor de intensidade 8 pela escala analógica visual em hemitórax esquerdo. Foi submetido ao bloqueio do plano eretor da espinha com cateter locado em T5 guiado por ultrassom com agulha Tuohy 17G e injeção de 20mL de ropivacaína a 0,5%, propiciando importante diminuição e melhora da expansibilidade pulmonar. CONCLUSÃO: O bloqueio do plano eretor da espinha promoveu analgesia adequada, sendo considerado como uma boa opção terapêutica.

17.
BrJP ; 4(3): 245-256, July-Sept. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1339286

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: Total knee arthroplasty is one of the most common surgeries performed on patients with osteoarthritis or rheumatic arthritis of the knee. However, total knee arthroplasty is associated with moderate to severe pain after the operation. In orthopedics, the prevalence of chronic pain after total knee arthroplasty is much higher than after total hip arthroplasty. The aim of this study was to analyze the current knowledge about postoperative pain in knee arthroplasty. CONTENTS: An integrative review of clinical trials published in English and Portuguese was carried out in the Scielo, Pubmed and LILACS databases. The inclusion criteria consisted of articles published in the last five years, available in full, that addressed the proposed theme. Editorials, letters to the editor, dissertations, repeated articles that did not correspond to the theme were excluded. The search and selection process of the studies followed the PRISMA recommendations. Of the 155 articles found, 58 articles were selected for the present study following the above-mentioned recommendations. CONCLUSION: Several classes of local and systemic drugs, including non-steroidal anti-inflammatory drugs, opioids, and local anesthetics have been used to fight the nociceptive component of postoperative pain. Furthermore, early rehabilitation contributes to better quality of life, self-esteem and reduce the time of hospitalization and hospital expenses.


RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A artroplastia total do joelho é uma das cirurgias mais comuns realizadas em pacientes com osteoartrite ou artrite reumatoide do joelho. No entanto, a artroplastia total do joelho está associada a dor moderada a intensa no pós-operatório. Na ortopedia, a prevalência de dor crônica após a artroplastia total do joelho é muito maior do que após a artroplastia total do quadril. O objetivo deste estudo foi analisar as evidências científicas sobre o manejo da dor no pós-operatório de artroplastia de joelho. CONTEÚDO: Foi realizada uma revisão integrativa nas bases de dados Scielo, Pubmed e LILACS de ensaios clínicos nos idiomas inglês e português. Os critérios de inclusão consistiram em artigos publicados nos últimos cinco anos, disponíveis na íntegra, que abordassem a temática proposta. Excluíram-se editoriais, cartas ao editor, dissertações, artigos repetidos e que não correspondessem à temática. O processo de busca e seleção dos estudos seguiu as recomendações PRISMA. Dos 155 artigos encontrados, 58 artigos foram selecionados para o presente estudo seguindo as recomendações citadas. CONCLUSÃO: Várias classes de fármacos locais e sistêmicos, incluindo anti-inflamatórios não esteroides, opioides e anestésicos locais, têm sido utilizadas para combater o componente nociceptivo da dor pós-operatória. Além disso, a reabilitação precoce contribui para a melhora na qualidade de vida, autoestima e reduz o tempo de internação e os custos hospitalares.

18.
BrJP ; 4(3): 198-203, July-Sept. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1339294

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: It is possible that patients submitted to lumbar spine surgery present chronic pain and need a multidimensional assessment of postoperative pain due to the variables that influence pain. The objective of this study was to evaluate the correlation between uni and multidimensional scales for postoperative pain assessment. METHODS: Longitudinal and observational study carried out in the inpatient units of an orthopedic reference hospital in São Paulo. 53 patients were selected in the preoperative period of lumbar spine arthrodesis, 28 were excluded and 25 were evaluated with the numerical verbal scale and Brief Pain Inventory on the preoperative day and on postoperative day 2. RESULTS: In the sample, all patients had chronic pain with a mean previous pain time of 9.24 years. There was variation between the pre and postoperative periods on the Brief Pain Inventory in almost all items, but only the item regarding the amount of pain ''right now'' (in the moment) was equivalent to the numerical verbal scale (Kappa=almost complete correlation). CONCLUSION: The numerical verbal scale and Brief Pain Inventory were not comparable since the Numerical Verbal Scale showed a worsening of postoperative pain, while the Brief Pain Inventory reflected improvement in the perception of postoperative pain. The Brief Pain Inventory seemed to be a better tool for pain assessment in this study


RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: É possível que pacientes submetidos a cirurgia de coluna lombar apresentem dor crônica e necessitem de avaliação multidimensional da dor pós-operatória devido às variáveis que influenciam a dor. O objetivo deste estudo foi avaliar a correlação entre as escalas uni e multidimensional para avaliação de dor pós-operatória. MÉTODOS: Estudo longitudinal e observacional desenvolvido nas unidades de internação de um hospital ortopédico de referência em São Paulo. Foram selecionados 53 pacientes no pré-operatório de artrodese da coluna lombar, 28 foram excluídos e 25 avaliados com a escala verbal numérica e o Inventário Breve de Dor no dia do pré-operatório e no 2° dia de pós-operatório. RESULTADOS: Na amostra todos os pacientes apresentavam dor crônica com tempo médio de dor prévia de 9,24 anos. Observou-se variação entre o pré e pós-operatório no Inventário Breve de Dor em quase todos os itens, mas apenas o item sobre a dor ''neste momento" se equiparou à escala verbal numérica (Kappa=correlação quase completa). CONCLUSÃO: A escala verbal numérica e o Inventário Breve de Dor não foram equiparáveis uma vez que a Escala Verbal Numérica evidenciou piora da dor pós-operatória, enquanto o Inventário Breve de Dor refletiu melhora na percepção da dor pós-operatória. O Inventário Breve de Dor pareceu ser melhor instrumento para avaliação de dor neste estudo.

19.
Rev. bras. cir. plást ; 36(3): 327-333, jul.-set. 2021. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1365556

RESUMO

RESUMO A cirurgia de aumento primário de mamas ocupa o topo do ranking dos procedimentos estéticos mais realizado entre as mulheres. Na população masculina, outra cirurgia mamária ocupa lugar de destaque: a ginecomastia. A anestesia regional para as cirurgias plásticas faz parte de uma estratégia de analgesia multimodal que pode reduzir custos, diminuir a hospitalização e a dor no período pós-operatório. O objetivo deste trabalho é revisar e comparar as técnicas de anestesia regional guiadas por ultrassom mais utilizadas para analgesia perioperatória nas cirurgias plásticas estéticas das mamas. Foi realizada a revisão de estudos clínicos que investigaram a associação dos bloqueios anestésicos regionais guiados por ultrassom com cirurgias plásticas estéticas das mamas nos últimos 5 anos na base de dados MEDLINE/PubMed. Foram selecionados 14 artigos para revisão. As técnicas de anestesia regional guiada por ultrassom mais frequentemente relatadas foram o bloqueio paravertebral (BPV), os bloqueios interfasciais (PECS 1 e PECS 2), bloqueio do plano do serrátil (BPS) e bloqueio intercostal (BI). O menor consumo de opioides e melhor controle álgico pós-operatório foi associado ao BPV, PECS 1 e PECS 2 e BPS. O BPV apresentou maior incidência de complicações e os PECS 1 e PECS 2 mostraram-se de execução mais fácil. Os bloqueios interfasciais (PECS 1 e PECS 2) se mostraram mais seguros e de fácil execução nas cirurgias plásticas estéticas das mamas do que as outras modalidades de bloqueios. Promovem diminuição do uso de opioides e seus efeitos colaterais, redução no tempo de internação e na recuperação no pós-operatório.


Abstract Primary breast augmentation surgery is one of the most performed cosmetic procedures among women. In the male population, another breast surgery occupies a prominent place: gynecomastia. Regional anesthesia for plastic surgery is part of a multimodal analgesia strategy that can reduce costs, reduce hospitalization, and pain in the postoperative period. The purpose of this article is to review and compare the most used ultrasound-guided regional anesthesia techniques for perioperative analgesia in aesthetic plastic surgery of the breasts. A review of clinical studies that investigated the association of regional anesthesia techniques guided by ultrasound with cosmetic plastic surgery of the breast in the last 5 years was carried out in the MEDLINE/PubMed database. Fourteen articles were selected for review. The most frequently reported techniques of regional anesthesia guided by ultrasound were paravertebral block (PVB), interfascial block (PECS 1 and PECS 2), serratus plane block (SPB), and intercostal block (IB). The lower consumption of opioids and better postoperative pain control were associated with PVB, PECS 1 and PECS 2, and SPB. PVB had a higher incidence of complications and PECS 1 and PECS 2 proved to be easier to perform. Interfascial blocks (PECS 1 and PECS 2) proved to be safer and easier to perform in cosmetic plastic surgery of the breasts than other types of blocks. They decrease the use of opioids and its side effects, reduce the length of hospital stay and recovery in the postoperative period.

20.
BrJP ; 4(2): 184-187, June 2021.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1285502

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: The presence of neoplasms, chronic and oral diseases may require surgical treatment for its resolution, although it may consequently cause chronic pain. Chronic postoperative orofacial pain remains even after tissue healing and its causes are not defined. Although neuropathic etiology is the most reported, it represents 30% of cases; the other 70% are still unclear and the main risk factors involved in the development of this chronic pain condition remains on discussion. The aim of the study was to report three clinical cases of different postoperative orofacial pain etiologies. CASE REPORTS: Case 1: Female patient, 39-year-old, history of osteoblastoma exeresis in the mandibular body, presenting continuous postoperative shock pain, with intra and extraoral allodynia in the area. Diagnosis: post-traumatic trigeminal neuropathic pain. Case 2: Female patient, 30-year-old, diagnosed with refractory epilepsy and neurocysticercosis, complained of orofacial pain and bitemporal headache worse after craniotomy that treated the reported diseases. Diagnosis: post-craniotomy headache and orofacial pain. Case 3: Female patient, 49-year-old, with hereditary hemorrhagic telangiectasia, complained of pulsing in the alveolar ridge after extraction of three teeth, performed at different times. Diagnosis: Perception of orofacial pain secondary to systemic vascular disease. CONCLUSION: Different surgical procedures, intra and extraoral, led to the development of orofacial postoperative pain in the reported cases, whose etiology is not only neuropathic. Prospective multidisciplinary studies are necessary in order to clarify the causes of orofacial postoperative pain.


RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A presença de neoplasias, doenças crônicas e doenças bucais pode exigir tratamento cirúrgico para sua resolução, embora possa ocasionar dor crônica. A dor orofacial pós-operatória crônica permanece mesmo após a cicatrização tecidual e suas causas não estão claramente descritas. A etiologia neuropática, embora seja a mais relatada, representa 30% dos casos; os outros 70% não estão elucidados e ainda são discutidos quais os principais fatores de risco envolvidos no desenvolvimento desta condição de dor crônica. O objetivo deste estudo foi relatar três casos clínicos de indivíduos com diferentes etiologias de dor orofacial pós-operatória crônica. RELATO DOS CASOS: Caso 1: Paciente do sexo feminino, 39 anos, com histórico de exérese de osteoblastoma em corpo mandibular, apresentou dor pós-operatória em choque, contínua, com alodínia intra e extraoral na área abordada. Diagnóstico: dor neuropática trigeminal pós-traumática. Caso 2: Paciente do sexo feminino, 30 anos, com diagnóstico de epilepsia refratária e neurocisticercose, queixou-se de dor orofacial e cefaleia bitemporal com piora após craniotomia para tratamento das doenças relatadas. Diagnóstico: cefaleia e dor orofacial pós-craniotomia. Caso 3: Paciente do sexo feminino, 49 anos, com telangiectasia hemorrágica hereditária, queixou-se de pulsar em rebordo alveolar após exodontia de três dentes, realizada em momentos distintos. Diagnóstico: percepção de dor orofacial secundária à doença vascular sistêmica. CONCLUSÃO: Diferentes procedimentos cirúrgicos, intra e extraorais, levaram ao desenvolvimento da dor orofacial pós-operatória crônica nos casos relatados, de etiologia não apenas neuropática. Estudos prospectivos multidisciplinares serão necessários para esclarecer as causas desse quadro doloroso.

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